Em
um mapa de 1816, a sesmaria da Floresta é assinalada como propriedade de Luís
Nicolau Fagundes Varela. Tempos depois, ainda na primeira metade do século XIX,
foi adquirida por Joaquim José Pereira de Faro, filho do primeiro barão do Rio
Bonito. Tudo leva a crer que foi Joaquim quem edificou a sede e as demais
instalações da Fazenda da Floresta, e lá teria vivido com a família até sua
morte, em 1845. No final do século XIX, a Fazenda da Floresta foi vendida ao coronel
Cristiano Joaquim da Rocha. Em 1883, a fazenda foi adquirida pelos sócios João
José Pereira da Silva e Dr. Emídio Adolfo Vitório da Costa, através da
sociedade agrícola “Pereira da Silva & Victorio”. Durante o período que
pertenceu a esta sociedade, a Fazenda experimentou algumas iniciativas
inovadoras e bastante adiantadas para a época, tais como a ligação através de
linha telefônica à estação ferroviária de Ipiabas e a substituição do trabalho
escravo pela mão de obra livre. Além das instalações necessárias ao
funcionamento a fazenda possuía carros sobre trilhos puxado por máquina a vapor
para transportar o café até aos terreiros de secagem de café. Na década de
1920, a fazenda foi adquirida por Oswaldo Guinle que a vendeu, tempos depois, a
Manoel Pinto, que por sua vez a passou ao Dr. Luís Novaes, quinto filho do
barão de Novaes, casado com Francisca de Paula Parreiras Horta, neta do
visconde de Ouro Preto. Por herança, a fazenda chegou às mãos de sua filha,
atual proprietária. A fazenda situa-se no distrito de Ipiabas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário