As terras onde mais
tarde seria edificada a Fazenda Ribeirão Claro teve origem na sesmaria obtida
pelo Cap. Domingos Antônio Ribeiro em 1814. Posteriormente a sesmaria foi
adquirida por João Chrisóstomo de Vargas, que ergue
a fazenda em 1845. João Chrisóstomo foi vereador da
câmara municipal de Barra Mansa, responsável pela construção da Igreja Matriz
de Nossa Senhora do Amparo e grande proprietário de terras. Além da Ribeirão
Claro possuía as fazendas do Pinhal, Retiro, Cachoeirinha e Santa Theresa. Em 1866, doou a
fazenda Ribeirão Claro a sua filha Maria Thereza de Vargas, casada com o
Comendador João Thomaz Moreira da Costa, que em 1861 exerceu o cargo de
vereador na câmara municipal de Barra Mansa. Edificada no topo de uma pequena
colina, a casa sede em estilo colonial permanece preservada, na cor rosa de
suas paredes e no branco de seus portais. Os imponentes salões foram palcos de
elegantes saraus, encontros sociais e políticos, batizados e casamentos.
Importante produtora de café no passado, hoje a fazenda dedica-se a pecuária
leiteira. A Ribeirão Claro é um das poucas propriedades rurais do século XIX
que ainda permanece com descentes do fundador.
Localiza-se no
distrito de Amparo.
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